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Prainha: 5 dicas para frequentar uma das praias mais bonitas do Rio

Lugar de beleza espetacular e preservação ambiental, a Prainha é um paraíso na Barra da Tijuca

por Sara Urquhart
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Com apenas 700 m de extensão, a Prainha pode ser pequena em tamanho, mas é imensa em beleza e em atributos naturais. Localizada após a Praia do Recreio, em Grumari, região administrativa da Barra da Tijuca, o local é referência de turismo em todo o estado do Rio de Janeiro. 

Sem dúvida, é digna de estar no rol de melhores praias da Barra, do Rio e quiçá de todo o país. Então, a seguir, fizemos um top 5 das principais dicas que você precisa saber para aproveitar tudo que esse belíssimo local tem a oferecer. Não deixe de ler!

1. A Praia não é mais deserta!

Era uma vez uma praia deserta. Atualmente, com muita divulgação, principalmente, pelas redes sociais e pelos próprios frequentadores, a Prainha não tem mais o apelo de uma praia misteriosa. Ainda é rústica, com toda a certeza – e esperamos que assim continue! – mas não mais vazia. 

Aos finais de semana, inclusive, a praia que tem apenas 150 m de faixa de areia, fica quase sem espaço para sentar. Nesse sentido, para aproveitar com mais tranquilidade as belezas naturais, a dica é ir em dias de semana e nos primeiros horários da manhã. Porque, assim, se por acaso a praia lotar, o seu lugar, ao menos, estará garantido.

2. A Prainha faz parte do Parque Natural Municipal da Prainha

Prainha

Você não vai se arrepender de visitar a Prainha (Imagem: Instagram @riotur.rio)

Por certo que é muito comum encontrar conteúdos na internet informando que a Prainha faz parte de uma área preservada. Contudo, quase nenhum informa qual área e essa informação é tão, ou até mais importante. Porque a informação completa aumenta a consciência ambiental e ajuda a manter, de fato, a preservação da área que já está sendo tão frequentada. 

Assim sendo, a saber, a Prainha faz parte do chamado Parque Natural Municipal da Prainha, mantido pela Prefeitura do Rio. Criado há 23 anos atrás, o parque tem como intuito preservar cerca de 166 hectares de diferentes formações vegetais de Mata Atlântica. Além disso, abriga fauna e flora da região de Grumari, que conta com muitas espécies ameaçadas de extinção. 

Assim, fica muito mais fácil preservar na hora de frequentar a praia, certo? Porque, como dizemos por aqui, é preciso manter para ter!

E, a quem desejar mais informações, a sede do parque fica bem em frente a Prainha, na Avenida Estado da Guanabara, Nº 58.

3. O acesso é limitado

Em terceiro lugar, o acesso. A praia não tem acesso por transporte público, em especial, por estar dentro do parque municipal. Havia o Surf Bus, um ônibus que circulava do Largo do Machado e levava surfistas e frequentadores até a Prainha. Mas, infelizmente, essa opção saiu de circulação. 

Com isso, o modo de chegar a praia fica limitado a carros particulares ou por aplicativo, unicamente pela Avenida Estado da Guanabara. Só que aí entra um outro problema. O estacionamento no entorno da praia é minúsculo, até porque a própria praia é pequena. Portanto, o ideal é chegar bem cedo.

Você pode ainda ver a praia por outra perspectiva: pela trilha do Mirante do Caeté. Leve, de apenas 130 m, por dentro das instalações do Parque Natural Municipal da Prainha, com banheiros e segura, até mesmo crianças podem fazer a trilha com facilidade. E de lá de cima, uma visão deslumbrante de toda a orla do Recreio.

Mirante do Caeté

Mirante do Caeté (Imagem: Instagram @riotur.rio)

4. Prainha de surfistas, mas também tem águas tranquilas

Conhecida como paraíso internacional dos surfistas, com ondas perfeitas e que inclusive faz parte do roteiro dos campeonatos do esporte, muita gente pensa que a Prainha é restrita aos amantes de águas agitadas. Mas isso não é verdade. A Prainha tem pontos em que as águas são mais calmas, sendo convidativas ao banho e irrestrita a todos. E, desde que devidamente acompanhadas e com cuidado, até crianças podem aproveitar um bom mergulho.

Prainha

Surfista curtindo a Prainha (Imagem: Unsplash)

5. Proibida venda de alimentos e bebidas na praia

Por fim, por ser área de preservação ambiental, a prefeitura proíbe a comercialização de bebidas e alimentos na areia da praia. Seja por ambulantes, barraquinhas e tendas, não são encontrados comércios informais na região. Nesse sentido, sempre é bom considerar levar alguns petiscos e água para o consumo na areia. Lembrando, é claro, de levar sacos de lixo, preferencialmente recicláveis, para não deixar resíduos na areia, como copos, embalagens, etc. 

Na orla, alguns quiosques permitidos pela prefeitura comercializam refeições, frutos do mar, bebidas e drinks. Pratos muito gostosos, por sinal! Portanto, dá sim, para fazer refeições nesses estabelecimentos autorizados. 

É isso, galera! Com essas informações, você consegue aproveitar esse paraíso deslumbrante, no final do Recreio dos Bandeirantes. E, ainda mantém e preserva a natureza para as futuras gerações. Fique ligado por aqui, na Barra da Tijuca, para as melhores dicas sobre o bairro mais completo do Rio de Janeiro. Até mais!

Foto de Capa (Imagem): Instagram @riotur.rio

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