Um dos mais emblemáticos cartões postais do Rio de Janeiro, a Pedra Bonita transmite paz e tranquilidade a todos seus visitantes. Uma oportunidade de contato com a natureza típica da Mata Atlântica dos morros cariocas que encanta a todos. Simplesmente, uma beleza que faz jus ao termo “Cidade Maravilhosa”, totalmente de tirar o fôlego.
Com localização privilegiada, na Zona Sul da cidade, a Pedra Bonita faz parte de um escopo muito maior de preservação ambiental: o Parque Nacional da Tijuca. E, para ter uma visão completa de toda a pedra, é preciso percorrer uma trilha, com cerca de 1,5 km de altitude, que fica bem na divisa entre os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca.
A seguir, confira as principais dicas para aproveitar ao máximo a trilha. Vem com a gente!
Como chegar a Pedra Bonita
O acesso a trilha que desemboca na Pedra Bonita, começa no setor C do Parque Nacional da Tijuca, com acesso tanto pela Barra da Tijuca quanto por São Conrado. A entrada vai depender do meio de transporte escolhido.
Isto é, para quem busca acessar via transporte coletivo, como ônibus, vans, etc, o acesso é maior, mais íngreme e mais demorado. Porque o ponto de ônibus mais próximo, fica aproximadamente 30 minutos de distância da entrada oficial da trilha. E esse trajeto é bem desgastante para ser feito a pé, embora seja asfaltado. Então, se possível, é melhor escolher o carro, mesmo que por aplicativo, para chegar a entrada do parque.
O local tem estacionamento, mas as vagas são contadas. Portanto, se o objetivo for conseguir uma vaguinha, é necessário chegar realmente cedo. Caso contrário, a melhor pedida é mesmo um carro por aplicativo.
A trilha começa na guarita dos vigilantes, na entrada do setor C. O acesso pode ser pela Estrada Sorimã, na Barra da Tijuca ou pela Estrada das Canoas (o mais comum), em São Conrado. E a entrada começa às 8 hrs e a saída acontece até às 17 hrs, impreterivelmente. Por isso, a partir das 15 horas já não é mais permitido o acesso no sentido subida.
A trilha e o cume
A trilha é classificada como leve a moderada, com apenas um trecho de subida íngreme. Mas que até crianças com mais de 8 anos podem fazer. Assim, não é temerário afirmar que a trilha é umas das mais fáceis do Rio de Janeiro. E, sem dúvida, uma das mais belas também.
O tempo esperado para completar o trajeto é de 20 minutos para pessoas com bom condicionamento físico. E, até 50 minutos, para pessoas não tão bem preparadas. Lembrando que esse tempo precisa ser multiplicado por 2, visto que quem sobe, também tem que descer, não é mesmo? Então, nesse sentido, o tempo total de trilha pode chegar a 2 horas.
Do topo da pedra o cenário é, com toda a certeza, des-lum-bran-te! Vizinha da Pedra da Gávea, é o melhor local para tirar foto com a famosa pedra, cuja lenda diz que seria o rosto do Imperador Badezir ou Jeth-Baal e que inspira a imaginação popular.
Do outro lado, você pode observar grande parte da Orla da Zona Sul do Rio de Janeiro e também da Barra da Tijuca. A vista é de tirar o fôlego de qualquer visitante. Ao fundo, a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Cristo Redentor. E, como se não bastasse o espetáculo da natureza, no alto da Pedra Bonita também se encontra a mais famosa pista de voo livre do Rio de Janeiro.
Rampa de Voo Livre
Em parceria com a Associação Brasileira de Voo Livre, a pista conta com instrutores de asa delta e parapente para aulas particulares, sessões individuais e conjuntas, todos os esforços de promover um voo completamente inesquecível. Para os amantes de aventura, é uma experiência imperdível, de fato, e tudo sempre muito controlado e seguro pelos profissionais.
Os preços podem variar, de acordo com a época do ano, mas ficam na faixa dos R$ 500 (quinhentos reais). Quem puder fazer, é garantia de construir uma memória que vai perdurar por toda a vida. Importante lembrar que o acesso a rampa começa antes da trilha e é necessário realizar agendamento para fazer um voo, já que algumas pessoas pensam ser por ordem de chegada.
E aí, curtiu conhecer mais sobre a Pedra Bonita? Por fim, é preciso lembrar que o parque é muito bem monitorado. Por isso, a trilha é segura, mas cada visitante precisa cumprir sua parte, para preservação local. Assim, não jogar lixo no chão, não levar animais de estimação, porque podem comprometer a fauna e flora preservada. São mais de 200 espécies de aves, bem como quase 200 espécies, entre anfíbios, répteis e invertebrados, protegidos pelo parque.
Lembre-se: é preciso manter para ter! E, se você é um apaixonado pela mata, por trilhas e o contato com a incrível natureza do Rio de Janeiro, não deixe de ler também o artigo: as melhores trilhas da Barra da Tijuca, para mais passeios inesquecíveis.